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Revistas Edição 69



O BIQUÍNI, UMA DAS PEÇAS MAIS CONHECIDAS E APRECIADAS PELA MAIOR PARTE DO MUNDO, COMPLETOU 60 ANOS EM JUNHO.
 
Totalmente adaptado à cultura nacional, o biquíni á o traje de banho preferido pela maioria das mulheres brasileiras. Entretanto, por mais estranho que possa parecer, o traje de duas peças, que se transformou em um dos símbolos mais fortes da cultura popular do país, não foi inventado por aqui. Em 24 de junho de 1946, o biquíni foi apresentado ao mundo pelas mãos do estilista francês Louis Réard. Essa é a versão mais aceita para o surgimento do traje, mas ainda existem controvérsias sobre seu lançamento. “Apesar de os créditos terem sido dados a Réard, na década de 40, se tem conhecimento da existência dessa peça de vestuário bem antes, em meados dos anos de 1920”, afirma João Braga, docente de história da moda do Senac São Paulo.
 
A criação, inicialmente, foi rejeitada pela sociedade, e a peça, considerada uma afronta pelas mulheres, que se recusavam a vesti-la. Tanto que seu criador teve problemas para encontrar uma modelo que aceitasse desfilar com o traje. A única que se dispôs a usar o primeiro biquíni — um duas peças em algodão com estampa imitando uma página de jornal—foi a dançarina e stripper Micheline Bernardini. Até mesmo o nome “biquíni” surgiu da confusão que causou entre as pessoas na época: a peça foi batizada com o nome do pequeno atol de Bikini, no Pacífico Sul, onde os americanos haviam realizado uma série de testes nucleares. No decorrer dos anos, a modelagem dos biquínis passou por diversas mudanças, que o professor do Senac atribui, principalmente, à mudança de comportamento da mulher na sociedade. “Aspectos como a pílula anticoncepcional e o feminismo favoreceram a aceitação do biquíni”, acrescenta Braga. O traje ganhou novos formatos, tecidos diferenciados e, por uma vocação natural, levou o Brasil ao posto de um dos principais criadores de tendências em moda praia e piscina do mundo.
 
A única que se dispôs a usar o primeiro biquíni foi a dançaria Micheline Bernardini, em meados dos anos 40.
 
EVOLUÇÃO EM DUAS PEÇAS
 
Foi nos anos 50 que o biquíni começou a se popularizar no corpo das pinups americanas. Dez anos depois de sua criação, ele apareceu pela primeira vez nas telas de cinema, como figurino da atriz francesa Brigitte Bardot, no filme “E Deus criou a mulher” (Et Dieu... créa la femme, França, 1956). No Brasil, a peça também começou a ser usada nessa época, inicialmente por vedetes e dançarinas. Pouco depois, as mulheres brasileiras também aderiram ao traje e transformaram as praias em verdadeiras passarelas, fato que se repete até hoje.
 
Na década seguinte, mais uma atriz contribuiu para eternizar a peça. Em "007 contra o Satânico Dr. No" (Dr. No, EUA,1962), a suíça Ursula Andress sai do mar com um belo duas peças branco. Um modelo muito usado naquela época era o “engana-mamãe": olhando pela frente, ele parecia um maiô, mas por trás, era mesmo um biquíni. A repressão chegou ao Brasil no início dessa década. “Quando tomou posse como Presidente da República, em 1961, Jânio Quadros proibiu que as mulheres usassem biquínis nas praias brasileiras”, diz o professor do Senac. A restrição contribuiu para o fortalecimento da moda praia e piscina. Quadros renunciou à presidência pouco mais de seis meses após ter assumido o cargo. Além de aderir à moda, os estilistas brasileiros também começaram a criar seus próprios modelos.
 
À medida que os anos passavam, o biquíni diminuía. Foi na década de 70 que surgiu a famosa tanga, uma calcinha bem pequena e de alças finas. Foi nessa época que a atriz Leila Diniz, em um episódio muito conhecido da história da liberação feminina no Brasil, desfilou sua gravidez de oito meses pela praia de Ipanema em um biquíni.
 
Nos anos 80, foi a vez de as tangas cederem espaço aos famosos biquínis modelo “asa-delta” e ao minúsculo e provocante “fio-dental”. As peças ganharam cavas mais pronunciadas e estampas alegres. Os modelos eram dos mais variados e os trajes “modernos” dividiam a cena com o ressurgimento de clássicos como as calcinhas saint-tropez e os biquínis de crochê. Aumentou-se o tamanho da calcinha na parte de trás e os sutiãs aderiram aos estilos meia-taca e “cortininha”.
 
A partir de então, as modelagens se revezam entre as pequenas e cavadas e as grandes, mais comportadas, com padronagens lisas ou estampadas, de acordo com o gosto e o estilo de cada um. A evolução tecnológica da indústria têxtil também permitiu a evolução dos trajes, com o surgimento de tecidos cada vez mais resistentes e de secagem rápida.
 
O BRASIL COMO LANÇADOR DE TENDÊNCIAS
 
Atualmente, o mundo fashion volta seus olhos para o Brasil quando o assunto é moda praia e piscina. O fato é facilmente explicado pelo clima de verão o ano todo e os mais de 7 mil quilômetros de praias, que fizeram do país um dos principais difusores de novidades nesse segmento do planeta. “Os biquínis nacionais são lançadores de tendências graças à criatividade nas estampas e nas modelagens, principais razões do sucesso internacional”, revela Fabianne Pacini, gerente de comunicação da INVISTA, grupo empresarial de fibras, polímeros e intermediários, responsável pela marca Lycra's, dentre outras.
 
Além do consumo intenso da peça em território nacional, os biquínis brasileiros são exportados para diversos países e têm fama internacional. “O que podemos destacar da moda praia e piscina brasileira é que não há uma desconectividade da moda local, ou seja, não se produz um produto somente para ser exportado, mas que seja perfeitamente capaz de ser utilizado em qualquer país do mundo”, define Braga.
 
Tanto a responsável pela comunicação da INVISTA quanto o professor do Senac destacam a Rosa Chá como urna das indústrias brasileiras que mais traduzem a nacionalidade em moda praia e piscina. “Ela investe pesadamente em posicionamento da marca, estilo e, principalmente, no desenvolvimento do produto”, diz Braga. Fabianne também aposta nas marcas Agua de Coco, Lenny e Salinas.
 
Colaboração
SenacSaoPaulo 
(11)3865-4888 
Invista - Lycra 
www.invista.com
Speedo – www.speedo.com.br
 
MAIÔ CENÁRIO
 
Apesar de não haver registros sobre a data correta de seu surgimento, acredita-se que o maiô foi criado no final do século 19. “Sua origem se deu por conta da necessidade de ter uma peça no vestuário para se realizar tratamentos terapêuticos no mar ou na piscina”, explica o professor do Senac. Inicialmente, a peça era fabricada em lã e tricô de malha, dentre outros materiais.
 
Fotos: Evans Nunes
Por Camila Lucchesi
 






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